quarta-feira, 2 de abril de 2014

Respondemos pela nossa vida?



Sempre ouvimos e usamos a palavra “responsabilidade” em nossa vida. É no trabalho, em casa, nos relacionamentos e, até, em momentos de prazer uma hora ou outra ouvimos ou dizemos sobre certas responsabilidades ou, mais ainda, falta de responsabilidade. Mas qual o seu significado? A palavra responsabilidade vem do latim respondere, que significa responder, responder por alguma coisa de bom ou ruim, certo ou errado (dependendo do meu ponto de vista – “ponto de vista é a vista de um ponto”, não é o todo, não é a verdade absoluta), por aquilo que é nosso, que fazemos, escolhemos ou buscamos.

Quando assumimos a responsabilidade por aquilo que fazemos ou não fazemos, desejamos ou não desejamos mais, sem julgar se é certo ou errado é o início para nos disponibilizarmos a viver a nossa própria vida com as dores e delícias, como ela é.

O que eu estou sentindo agora?
O que eu quero?
O que estou sentindo a respeito do que eu quero?

Assim quando não nos responsabilizamos por aquilo que é nosso, por aquilo que a vida nos deu e/ou atraímos ou escolhemos inconscientemente, temos grande chance de nos sentirmos amargos, ficarmos zangados, ressentidos e com raiva. Com isso nossa tendência é reclamar (queixar de tudo) e culpar o outro. O problema é o outro, ele (a) fez isto comigo, se ele mudar eu mudo e ai são as inúmeras desculpas que vamos arrumando. E você? Onde esta o seu “eu” nessa história? Quando depositamos tudo no outro ou em alguma situação e não nos perguntamos: “qual é a minha contribuição para isso esta acontecendo?” nossa chance de crescer/aprender é muito pequena. Assim ficamos só reclamando e/ou culpando todos, o universo, mas não respondemos por nada.

“ A capacidade de reclamar é o adubo da miséria emocional e a capacidade de agradecer é o combustível da felicidade”, já dizia Augusto Cury. Eu acrescentaria que além de agradecer, também, reconhecer, apoderar daquilo que é nosso e da minha responsabilidade é o grande combustível da felicidade, pois só aquilo que esta nas nossas mãos é passível de transformação. Dessa forma precisamos responder pela nossa vida e pela nossa felicidade/infelicidade, só assim poderemos encontrar o caminho do crescimento, da satisfação e transformação, além de esta nos tornando seres cada vez melhores e mais humanos. 
Texto: Camila Lobato

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