quinta-feira, 20 de março de 2014

Comentário sobre o filme Álbum de Família, do original August: Osage County

“Onde falta o amor, o poder preenche o vazio”
Vera Schiller de Kohn





Em dezembro de 2013, foi lançado o filme Álbum de Família, adaptação ao cinema da peça homônima do escritor Tracy Letts. A trama inicia-se a partir do suposto sumiço do patriarca, com a contratação prévia de uma nativa indígena para se encarregar dos serviços domiciliares e a frase de T. S. Eliot, do poema Os homens ocos, “A vida é muito longa” sendo declarada e reafirmada que o poeta não foi o primeiro a dizer ou a pensar isso, mas está certíssimo.

A família se vê obrigada a reencontrar e dali surgem cenas que passam da mais completa crueldade à total vulnerabilidade que uma pessoa possa estar. Das relações mãe e filha, dos segredos existentes e de uma fachada de dureza e superioridade retratados, resta-nos refletir de como as famílias podem se configurar em um terreno árido de poder e destruição quando o que mais buscam é o afeto e a possibilidade de um amparo diante das incertezas e da complexidade do nosso mundo. Leva-nos também a pensar que quando não fazemos um contato real com a nossa história, a qual inicia com as pessoas que nos deram o nome, corremos um grave risco à repetição de padrões, com a manutenção de atitudes e comportamentos que não retratam verdadeiramente a escolha particular que se quer dar à própria vida. 

Com toda a dramaticidade retratada, Álbum de Família nos oferece a oportunidade de identificarmos e nos separarmos da nossa própria família em algum grau, movimento este tão necessário para uma construção de uma história própria. 

Por Janine Araujo

domingo, 16 de março de 2014

Para refletir... 5 maiores arrependimentos antes de morrer... ou 5 dicas para viver melhor!


"A australiana Bronnie Ware é uma enfermeira que passou muitos anos trabalhando com cuidados paliativos, seu trabalho era acompanhar o tratamento de pacientes nos últimos três meses de vida. Por meio desta vivência, Bronnie escreveu um livro com os cinco arrependimentos mais comuns das pessoas antes de morrer intitulado Top Cinco: Arrependimentos Daqueles que Estão Para Morrer (The Top Five Regrets of the Dying, em inglês): 
1. Queria ter aproveitado a vida do meu jeito e não da forma que os outros queriam 
O arrependimento mais comum de todos. Segundo Bronnie, quando as pessoas percebem que sua vida chegou ao fim, fica mais fácil ver quantos sonhos elas deixaram para trás. “A saúde traz uma liberdade que poucos percebem que possuem, até que a perdem”. 
2. Queria não ter trabalhado tanto 
Bronnie conta que esse desejo era comum a todos os homens que ela atendeu. Eles falam sobre sentir falta de ver as crianças crescendo ou da companhia de sua esposa. Isso não quer dizer que as mulheres não apresentem a mesma queixa – mas como a maior parte das pacientes da enfermeira são de uma geração mais antiga, nem todas precisavam trabalhar para sustentar a família. 
3. Queria ter falado mais sobre meus sentimentos Para viver em paz com outras pessoas, muita gente acaba suprimindo seus próprios sentimentos. De acordo com a enfermeira, alguns de seus pacientes até desenvolveram doenças por carregar esse rancor e esse ressentimento e nunca falar sobre o assunto. 
4. Não queria ter perdido contato com meus amigos “Todos sentem falta dos amigos quando estão morrendo”, afirma Bronnie. Segundo ela, muitas pessoas não percebem que sentem saudades dos amigos até as semanas que precedem sua morte. 
5. Queria ter me permitido ser feliz 
De acordo com Bronnie, muitas pessoas só percebem no fim que a felicidade é, na verdade, uma questão de escolha. “O medo de mudar fez com que eles fingissem para os outros e para eles mesmos que eles estavam satisfeitos quando, no fundo, tudo o que eles queriam era rir e ter mais momentos alegres”, conclui. "

Fonte: revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI293297-17770,00-OS+ARREPENDIMENTOS+MAIS+COMUNS+A+BEIRA+DA+MORTE.html

Ana Luiza Melo