segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Filme A Bela e a Fera



O que permitimos revelar de nós mesmos? O que escondemos até de nós mesmos?
Para falar desses dois lados, ou melhor, de todos os lados que permeia a existência humana escolhi falar do Filme A Bela e a Fera. Falar de um desenho animado? Sim. Até no infantil ou em “animações” pode ter seriedade. Na diversão desfrutamos de aprendizado: no belo, a fera. Na fera, o belo. O filme A Bela e a Fera pode ir além de um desenho infantil. Quem falou que o adulto não tem seu lado infantil e o contrário?

“No entanto, vivemos, mais do que nos damos conta, no imaginário, no mundo das idéias, dos mitos, da vida com um lado só...” (Janine Araújo – Psicoterapeuta do NASS em seu texto Condição Humana). O filme nos possibilita ir além do nosso lado fera e do lado belo, nos convida e nos mostra o famoso “ dois lados da mesma moeda”. Somos BELA E FERA.

A Bela com seu lado delicado, frágil e belo que num determinado momento do filme mostra seu lado forte, corajoso, audacioso. A Fera forte, “bruta”, que causa medo em todos só pela sua aparência.
Qual é a sua essência? Como é sua aparência? O que nós mostramos e o que escondemos? Todos temos o lado bela e o lado fera, mas contactamos com os dois? Viver pela metade pagando meia é ilusório, é ficar SÓ no imaginário. Colocar-nos por inteiro é integrar os dois lados.

Num determinado momento a bela mostra toda a sua coragem e a fera a sensibilidade. Atrás de uma fera tem um príncipe e você acredita SÓ em príncipes? Somos a nossa intimidade, essência, mas, também, a aparência. Às vezes precisamos nos recolher e viver nossa intimidade, em outros momentos o outro lado nos convida a posicionar. Precisamos da pele para proteger órgãos e vísceras. Precisamos dos papéis que exercemos (mãe, filha, psicóloga) para não escancarar a minha pessoa, a minha essência. Uma coisa não é a outra, uma não substitui a outra, mas são complementares.

Autora: Camila Lobato

Nenhum comentário:

Postar um comentário